Em algum momento da história humana alguém decidiu deixar
de lado, por algum motivo que talvez nem ele tenha entendido, suas necessidades
e vontades para “ajudar” outro ser humano. Esse ato possivelmente foi um marco
para a humanidade que iniciava seu aprendizado social. Sabemos que nossas
necessidades momentâneas, nossos instintos de sobrevivência, são de uma força
imensa. Deixar de cuidar de nossos caminhos para fazer algo pelo outro e um ato
divino. Fazer apenas por sociabilizarão, por conveniência é muito bom e
necessário, porém, ao que me refiro é o ato de fazer para auxiliar e ou
satisfazer o outro, diminuindo em si mesmo, naquele momento, os desejos
pessoais, as buscas, o instinto.
Essa capacidade pode e é aprendida, porém é dádiva de
poucos. Sempre é mais simples arranjar inúmeras explicações do porque não poder
fazer, auxiliar. Temos esse “instinto primário” de buscar o que nos faz bem,
antes de qualquer coisa. A exemplo, alguém que ama, cuida de seu amado por
amor, ou para satisfazer “seu” amor? A resposta parece ser a mesma, mas não é. O ato do amor tem a ver com aquela porção divina de que falei a pouco,
fazer sem medir ou desejar. Quantos de nós somos capazes desse ato? Quantas
vezes deixamos de fazer o que é importante para nós, como indivíduos para fazer
algo pelo coletivo?
Faço essas perguntas como dirigente de um Templo, uma
comunidade de pessoas comuns e complexas como todo ser humano. Todos sabemos
que uma instituição como a nossa depende do amor e da boa vontade de pessoas que
tem suas vidas e que, em alguns momentos dessa vida, abdicam de seus afazeres
e doam seu tempo aos outros. Um Templo como o nosso precisa de uma quantidade
muito grande de sacerdotes para que as reuniões publicas (sessões) aconteçam. Essas
pessoas, além de seu precioso tempo, doam seu conhecimento para que as forças
espirituais auxiliem os consulentes. Além,
e mais, também trazem seu auxilio financeiro para que a instituição permaneça
em pé e a obra continue. De outro lado, temos nossos amados consulentes, que em
busca de seus sonhos e perspectivas, vem até o templo trazendo seus
conhecimentos e carinho. Esses também, por amor fazem suas ofertas para que o Templo
seja para os outros aquilo que foi para eles, e possam, todos os que vierem, conquistar
aquilo que desejam, como eles conquistaram.
Além de todo o trabalho que temos na semana, alguns desse
sacerdotes, imbuídos de um amor determinação que dão inveja a muitas instituições,
vão até nosso templo de campo para trabalhar. Essas pessoas nutrem um desejo
comum de fazer daquele local um espaço para que outras pessoas possam fazer
seus tratamentos. Esses sabem quantos já foram curados e, talvez invadidos por
esse sentimento, desejam mais... O fato é que esse desejo e para que outras
pessoas se curem!
Outra questão importante é que, em algum momento da
história humana, logo após um de nossos ancestrais ter iniciado o ato divino do
auxílio despretensioso, ou pretensioso, surgiu, como consequência, o
AGRADECIMENTO. De lá para cá, criamos várias maneiras, dependendo das variadas
culturas, de expressar nosso agradecimento àqueles que fazem por nós aquilo que
não precisariam fazer.
O aprendizado social que o ser humano se impõe, nos
ensina atos desumanos e cruéis, porém, em meio a tantas barbáries, temos a
dádiva de aprender atos divinos como o auxilio ao próximo... e com ele o agradecimento,
que pode vir em palavras e atos. Para àquele que tem lutado bravamente por
nossa comunidade, meu MUITO OBRIGADO de sentimento e MEU ABRAÇO de pai, irmão e
amigo. Mesmo não estando perto, sintam-se abraçados. A todos os sacerdotes que
tem feitos desse Templo cada dia mais vitorioso, sem desculpas e sempre
determinados; e a nossos amados consulentes, meu carinho sempre diante de sua
força e grandeza em fazer dessa comunidade a MELHOR!
Hoje estamos executando um ato divino, o de auxiliar a quem
precisa. Por isso crescemos e disseminamos nossa luz por tantos lugares. Fiquem
firmes meus filhos, irmãos e amigos em vossas determinações, e fiquemos juntos em nossa fé!
Rigoberto Franceschi, Dirigente Templo Guerreiros da Luz