segunda-feira, 21 de outubro de 2013

“Muito Obrigado”



Em algum momento da história humana alguém decidiu deixar de lado, por algum motivo que talvez nem ele tenha entendido, suas necessidades e vontades para “ajudar” outro ser humano. Esse ato possivelmente foi um marco para a humanidade que iniciava seu aprendizado social. Sabemos que nossas necessidades momentâneas, nossos instintos de sobrevivência, são de uma força imensa. Deixar de cuidar de nossos caminhos para fazer algo pelo outro e um ato divino. Fazer apenas por sociabilizarão, por conveniência é muito bom e necessário, porém, ao que me refiro é o ato de fazer para auxiliar e ou satisfazer o outro, diminuindo em si mesmo, naquele momento, os desejos pessoais, as buscas, o instinto.

Essa capacidade pode e é aprendida, porém é dádiva de poucos. Sempre é mais simples arranjar inúmeras explicações do porque não poder fazer, auxiliar. Temos esse “instinto primário” de buscar o que nos faz bem, antes de qualquer coisa. A exemplo, alguém que ama, cuida de seu amado por amor, ou para satisfazer “seu” amor? A resposta parece ser a mesma, mas não é. O ato do amor tem a ver com aquela porção divina de que falei a pouco, fazer sem medir ou desejar. Quantos de nós somos capazes desse ato? Quantas vezes deixamos de fazer o que é importante para nós, como indivíduos para fazer algo pelo coletivo?

Faço essas perguntas como dirigente de um Templo, uma comunidade de pessoas comuns e complexas como todo ser humano. Todos sabemos que uma instituição como a nossa depende do amor e da boa vontade de pessoas que tem suas vidas e que, em alguns momentos dessa vida, abdicam de seus afazeres e doam seu tempo aos outros. Um Templo como o nosso precisa de uma quantidade muito grande de sacerdotes para que as reuniões publicas (sessões) aconteçam. Essas pessoas, além de seu precioso tempo, doam seu conhecimento para que as forças espirituais auxiliem  os consulentes. Além, e mais, também trazem seu auxilio financeiro para que a instituição permaneça em pé e a obra continue. De outro lado, temos nossos amados consulentes, que em busca de seus sonhos e perspectivas, vem até o templo trazendo seus conhecimentos e carinho. Esses também, por amor fazem suas ofertas para que o Templo seja para os outros aquilo que foi para eles, e possam, todos os que vierem, conquistar aquilo que desejam, como eles conquistaram.
Além de todo o trabalho que temos na semana, alguns desse sacerdotes, imbuídos de um amor determinação que dão inveja a muitas instituições, vão até nosso templo de campo para trabalhar. Essas pessoas nutrem um desejo comum de fazer daquele local um espaço para que outras pessoas possam fazer seus tratamentos. Esses sabem quantos já foram curados e, talvez invadidos por esse sentimento, desejam mais... O fato é que esse desejo e para que outras pessoas se curem!

Outra questão importante é que, em algum momento da história humana, logo após um de nossos ancestrais ter iniciado o ato divino do auxílio despretensioso, ou pretensioso, surgiu, como consequência, o AGRADECIMENTO. De lá para cá, criamos várias maneiras, dependendo das variadas culturas, de expressar nosso agradecimento àqueles que fazem por nós aquilo que não precisariam fazer.

O aprendizado social que o ser humano se impõe, nos ensina atos desumanos e cruéis, porém, em meio a tantas barbáries, temos a dádiva de aprender atos divinos como o auxilio ao próximo... e com ele o agradecimento, que pode vir em palavras e atos. Para àquele que tem lutado bravamente por nossa comunidade, meu MUITO OBRIGADO de sentimento e MEU ABRAÇO de pai, irmão e amigo. Mesmo não estando perto, sintam-se abraçados. A todos os sacerdotes que tem feitos desse Templo cada dia mais vitorioso, sem desculpas e sempre determinados; e a nossos amados consulentes, meu carinho sempre diante de sua força e grandeza em fazer dessa comunidade a MELHOR!

Hoje estamos executando um ato divino, o de auxiliar a quem precisa. Por isso crescemos e disseminamos nossa luz por tantos lugares. Fiquem firmes meus filhos, irmãos e amigos em vossas determinações, e fiquemos juntos em nossa fé!



Rigoberto Franceschi, Dirigente Templo Guerreiros da Luz