segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Uma Luz na Escuridão.



Na semana passada, dia 08 tivemos um momento de comemoração. O templo fez “aniversário”.  Nos dias subsequentes, sexta 09  e sábado 10 nos horários de sessões publicas busquei passar para as pessoas presentes um pouco de nossa história de cinco anos de trabalhos, vivencias, aprendizados, curas e grandes amizades conquistadas. No sábado sugeri aos presentes que pegassem uma vela cada um e fossem até o altar, onde havia uma vela maior e acendessem a que tinham em mãos e a mantivessem acessa por algum tempo. Com as luzes apagadas podemos ter uma noção real sobre o que uma luz pode fazer dentro da escuridão... Com as velas acessas na mão pedi que as mantivessem acesas e busquei apagar algumas com o ar produzido pelas minhas mãos. Também pedi que balançassem as velas no ar e percebessem que elas quase se apagavam. Com essa brincadeira tentei colocar a eles a dificuldade enorme em mantermos nossas luzes internas acessas dentro das escuridões que nos cercam, como a escuridão da doença  que inebria nossa consciência; da pobreza (me refiro aqui ao analfabetismo e a ignorância daquilo que desconhecemos e não desejamos saber); da falta de perspectivas, que tira a vontade de viver e os motivos reais pelo que continuar vivendo; a escuridão dos sentimentos negativos que nos afligem, como a raiva e os rancores que adoecem e diminuem nossa real capacidade de ser felizes. A dificuldade em manter nossas luzes acesas esbarra em uma lei que a filosofia guerreiros da Luz  chama de “ Lei do movimento continuo”.  Tudo se movimenta sempre a todo o momento, em direção a evolução. Manter as perspectivas acessas, como nosso amor pelo que é bom é por vezes um trabalho de Hércules. Somos estimulados a desistir rapidamente, através de muitas maneiras e artimanhas da “escuridão” a apagar nossas luzes e seguir opacos pelo caminho. Aquele que se dispõe e lutar pelos seus objetivos e pelos dos outros ( nesse caso falo dos sensitivos que se tornam sacerdotes do templo) acende sua Luz interior, sua vela e no mesmo momento começa a ser observado pela “escuridão”.  As artimanhas que essa escuridão utiliza para apagar nossas luzes é por vezes terrível. Algumas pessoas são pegas pela vaidade, pela raiva, desanimo e tantos outros que, dependendo da vibração são impossíveis de lutar contra. Ao que parece é que essa escuridão pode nos vencer sempre, mas o que desejo passar é que se não estivermos prontos para cuidar de nossa vela, colocando a mão ao redor na aproximação do vento ela se apagará. Um sacerdote, ou buscador pode criar forças suficientes e “gingado” para se movimentar em meio ao movimento constante se persistir e observar os movimentos da escuridão ao seu redor. Pessoas que tentam nos dissuadir de fazer e lutar pelos nossos objetivos podem estar sendo alvo dessa escuridão, então o que temos que fazer é cuidar para não seguir os “conselhos” muito rapidamente sem sentir se são reais.
Algumas pessoas se perdem no caminho e apagam suas luzes, se tornam opacas, sendo abandonadas em seguida pela escuridão, vivendo vidas pequenas  e sem luz. Aqueles que abandonam a Luz, abandonam oportunidades, sonhos, capacidades... e quem abandona um sonho, abandona uma vida.
Em 08 de 08 de 2008 acendeu uma luz em meio a escuridão. Hoje essa Luz vem se engrandecendo com a chegada de outras luzes que somam sonhos, perspectivas e vidas. Essas vidas que estão somando valem todo o meu esforço. Cada batalha, cada cura, cada vitória conquistada tem um sentido de acender mais uma luz na escuridão do mundo. Com tudo isso mantenho a minha luz acesa e você, o que faz para manter a sua?
Boa semana a todos.

Rigoberto Franceschi, Escritor, Dirigente do Templo Guerreiros da Luz.