quinta-feira, 27 de junho de 2013

Reinauguração do Templo

    Parabéns pelo aniversário, Guerreiros!

   A dois anos, no dia 26 de Junho de 2011, um dos dias mais frios daquele ano, o Templo abriu suas portas em um novo local, mas amplo em tamanho e carinho para os frequentadores, nossos bravos Guerreiros, vencedores. Abaixo a matéria e o link do Jornal que fez a matéria, no final. 

   O Centro Espiritualista de Umbanda Guerreiros da Luz oferece a partir deste domingo um novo local  para as sessões. O local dispõe de mais de 400m2 de área construída, em um amplo salão para assistência e pejí, além de uma entrada especial para cadeirantes, como prevê lei para locais públicos. A primeira sessão de reinício dos trabalhos ocorre às 19h30min.
   O dirigente do Centro, Rigoberto Franceschi, frisa que o principal objetivo do local, assim como da religião, é exercer a caridade. “O termo caridade quer dizer auxiliar o próximo sem procurar nenhum benefício. Eu acredito que essa é a base estrutural da religião”, comenta.
Ele ressalta que o Centro pode ser frequentado por qualquer pessoa que procura um amparo ou paz de espírito, independente se é adepto da religião ou não. “O Centro é projetado para que as pessoas encontrem a paz de espírito, com cores leves. Além disso, as pessoas podem acompanhar todo o ritual, para perceber que é algo simples, natural”, frisa.
   Umbanda   Rigo explica que a Umbanda é a única religião criada em solo brasileiro. Ela foi codificada por Zélio Fernandino de Moares, no Rio de Janeiro. Na religião existe a figura do caboclo, preto velho, crianças, ciganos, boiadeiros, que são entidades típicas dos povos que formam a cultura brasileira, e que foram historicamente excluídos e marginalizados. “A Umbanda nasceu com o intuito de dar voz a estes povos excluídos”, comenta. Ele exemplifica que o preto velho era marginalizado por toda a questão da escravidão, já o caboclo brasileiro, que é o índio, até hoje tem pouca voz, foi dominado, escravizado e hoje só existem pequenas colônias. “Dentro da religião buscamos dar voz somente a espíritos do bem, ancestrais, que possuem uma grande sabedoria. São espíritos milenares. O índio, por exemplo, traz o conhecimento da natureza, das ervas medicinais, das plantas, e ajudam muito na questão da cura. Eles têm conhecimento de uma medicina antiga, que auxilia o tratamento de doenças de maneira complementar, mas claro sem dispensar o tratamento médico convencional”, esclarece.
   Ele ressalta que a religião também nasceu baseada no trabalho de antigos curandeiros, benzedores, rezadores, que promoviam o bem-estar sem aparatos médicos. “São pessoas que, desprovidas de interesse financeiro, benziam, rezavam e acabavam ajudando as pessoas. Frisando que estes benefícios não podem ser cobrados, é uma regra dentro da religião”, destaca.
   Sessões
   O dirigente explica que durante as sessões, o público fica em um local chamado assistência, enquanto o grupo mediúnico fica no Peji, inicialmente é realizada uma breve palestra, depois se iniciam os rituais. “A Umbanda possui vários rituais como o “bater cabeça”, neste o objetivo é evocar estes espíritos milenares que vão tomar seus médiuns para que possam dar passe e prestar auxílio às pessoas”, explica.
   Outro ritual típico é a gira. “Esse ato de girar ocorre porque no momento em que a entidade se aproxima do médium os chacras que existem nos nossos corpos semifísicos são ativados e eles giram, por isso a tendência do médium é girar. Algumas pessoas podem até ficarem um pouco chocadas, mas é algo absolutamente natural”, diz.
   Nas palestras os médiuns explicam como funcionam os rituais e a religião como um todo. Também são escolhidos temas do cotidiano, neste ano o tópico das palestras é a felicidade.

Horários
   As sessões ocorrem nas sextas e quartas-feiras às 19h30min. Um domingo por mês, às 17h, é realizado uma sessão para o público infantil. O Centro fica na Rua Frei Junípero Serra, nº641, no Bairro São Cristóvão.

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